Ahh cansei...

Eu??!! Perco coisas toda hora, tenho medo de perder a memória, por isso escrevo tudo o que se passa na minha vida, coisas boas e as nem tanto, caso eu não precise, pelo menos vou rir na velhice... Já cogitei mudar de cidade por causa de paixão, já fiz plásticas, e já tive o coração partido uma dúzia de vezes. Parte é isso, mas ando tão cansada...

Thursday, August 28, 2008

O que fazer?

O que fazer, quando às dez horas da noite, some um maldito "copinho" medidor de xarope de sua sobrinha? A casa está povorosa...
1° Discar para uma farmácia expressa, para que tragam um copinho urgente, independente do preço?
2° Colocar a cozinha para baixo para procurar o "malditinho" até achá-lo?
3° Se trancar no quarto, cobrir a cabeça, tapar os ouvidos e ainda por cima forjar um desmaio, para não correr o risco de ninguém te cutucar?
4° Cantar "Ado, a-ado, cada um no seu quadrado..."
5° Voar pelo 16° andar e pousar serenamente em alguma casa, que tenha muita paz e amor...
Bem que me falaram...ia ser divertido!!!

Finalmente o Divórcio!!!

De repente você está lá, cega (o) de paixão, acreditando que nasceram um para outro, que conhece tudo a respeito dele (a), até mesmo o suspiro cansado que ele (a) dá, quando se deita ao seu lado, e ambos não tem mais o que dizer antes de dormir.
Mas, os pensamentos começam a evoluir, cada qual no seu ritmo. Um quer dormir, o outro quer andar de bicicleta. Um quer filho, outro quer cachorro. Seria uma crise da vida adulta? Um desajuste conjugal? A não satisfação pessoal começa a mudar os pensamentos, faz com que a conversa não tenha mais importância. Aliás a conversa têm importância, mais somente aos olhos do outro, afinal, qualquer outra pessoa têm assuntos melhores, piadas mais legais, sorrisos encantadores.
A partir daí é uma verdadeira tortura. Você até tenta parecer inconsciente aos problemas que estão visíveis, mas com o passar do tempo, vê que não se trata de insconsciência e sim fraqueza. Admitir que não tem mais jeito, seria o mesmo, exageradamente falando, que perder uma perna? Um braço? Feche os olhos e tente imaginar. É humanamente impossível desfazer-se destes membros, que, por mais que se faça força para esquecê-los, eles estarão lá, firmes, ligados e pulsantes.
Isto é um desajuste conjugal. O primeiro pensamento que se têm é, não vou sobreviver. Não sou nada. Como pude passar tanto tempo com esse "membro" ligado a mim e não aproveitei cada segundo? Ou, como pude ter dado tantos segundos do meu precioso tempo para esse conto?
O que se segue, todos conhecem: intolerância, sensação de vazio, ilusões, reações, incertezas, algumas tristezas, muitas oscilações. Todos esses sentimentos poderiam já existir antes do relacionamento, mas se exarcebam durante a vivência a dois, é inevitável.
Eu passei por tudo isso, mas, ahh como eu adoro um mas...
Tinha um certo cantor que dizia assim em uma das suas letras:
"Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão..."
E é com muito orgulho que digo, sobrevivi. De todos os sentimentos pela qual passei, após todos estes desajustes, o único que permanecerá chama-se AMADURECIMENTO.

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Wednesday, August 27, 2008

Coragem!!!

Quando não conseguir correr através dos anos, trote...
Quando não conseguir trotar, caminhe...
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.




Mas nunca, nunca se detenha!

Tuesday, August 26, 2008

Sonhos...

Se meus sonhos são ilustrações... do livro que minha alma está escrevendo sobre mim (N.Marsha), eu tô completamente perdida.

Explico-me...

Após idas e vindas do 1° ao 16° andar, com mudanças que incluiam caixas, roupas, bolsas (muitas bolsas), sapatos entre outros, meus hóspedes estavam devidamente instalados. Então resolvemos todos capotar (capotar, lê-se dormir), antes do término da novela das nove. Dormia profundamente quando, no sábado 7:00 da manhã toca o telefone, era meu cunhado. Azedei na mesma hora, não só pelo fato de ter que levantar cedo, mas de ter que levantar cedo, correr para a sala, e voltar correndo pro outro quarto, pois na verdade a ligação nem era para mim, e sim para minha irmã. Conversaram por alguns minutos, e quando a conversa acabou ela se "aboletou" na minha cama para uma conversinha matinal:
- Não dormi legal.
- Ahh, droga! Quero dormir!
- Relaxa, agora já ferrou mesmo...
Após momentos de ambas reflexões...
- Nossa preciso contar meu sonho, super obscuro, sonhava que tirava um negócio pelo nariz, mas ele era muito obscuro mesmo, tipo uma placenta, só que preta, enooorme...humpf, tô sufocada até agora.
- E eu menina, também tive um sonho estranho, sonhei que estava voando sobre uma favela, era super esquisito, não sei o que fazia lá, mas tinha uns "minininhos" "mó" do mal, eles vinham em minha direção, daí eu dava um pulinho e levantava vôo, daí começou juntar vários "do mal" e começaram a me perseguir, e eu lá, altos pulinhos e vôos rasantes...
Nos acabamos na risada e o mal humor se foi juntamente com delírios de nossos sonhos...
No domingo 10:40 da manhã toca o telefone, era minha irmã, apenas avisando que havia saído, pra eu não me preocupar. Envergonhada pelo horário, agradeci e me vi novamente sozinha, sentada no sofá da sala, pensando sobre meu sonho daquela noite.
Para quem eu contaria que havia sonhado que éramos amigas da filha de um imperador e que todos queriam destruir (ou atacar, sei lá) o lugar que estávamos, e que por sermos amiga da filha do dito cujo, nós estávamos completamente protegidas, apesar de passarmos a noite inteira correndo, fugindo, e em cada parada tinha uma geladeira de cerveja pra matar a sede (tipo a geladeira de Skol própria...), como dizia, para quem eu contaria a viagem daquela noite???
Tá, após horas eu acabei contando a ela mesma, ela riu e tudo, mas não teve o mesmo efeito que contar um sonho, quando se acaba de acordar e ainda está no quentinho da sua mesma própria cama...não valeu.
Me pergunto, quantas vezes acordamos e lembramos que estávamos "viajando" enquanto dormíamos? Quando podemos partilhar com uma pessoa próxima (ou não tão próxima como no caso deste post), nossas divagações sonolentas?
No meu caso quase sempre lembro de meus sonhos, e já consigo os separar da seguinte maneira:
Adoro: Quando são de comédia, quando acontecem coisas que jamais aconteceriam na vida real, todos aqueles que me fazem acordar gargalhando (tipo os do final de semana), ou com a boca seca...
Gosto mais ou menos: Quando sonho com pessoas improváveis, fazendo coisas improváveis.
Odeio: Quando sonho com minha familía sofrendo, pessoas morrendo, enfim, todos aqueles que me fazem acordar sobressaltada, com coração disparado, ou chorando...
Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Más há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isso não tem importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

Deixo um desafio:
Se houvesse sonhos para vender, que sonho comprarias?

Friday, August 22, 2008

Surpresa? Nem tanto assim


Algumas pessoas são surpreendidas na vida. No meu caso não foi uma surpresa tão grandiosa assim, pois eu já sabia que haveria "inquilinos" em algum momento deste ano, instalados dentro do meu apê. Mas...


1° Foi depressa demais.


2° Foi bagunçado demais.


3° Foi cansativo demais.



Ahhh é uma pena, não poderei me apaixonar pelos meus "roommates" já que eles são meu cunhado, minha irmã e minha sobrinha. É, eu não teria tanta sorte assim...


Portanto, dentro dos próximos dias, nada mais de solidão, silêncio, falta de janta, coisas jogadas pela casa, e yuuuuuupiiiiiiiiiiiiiiii gente pra conversar...será que vou gostar disso?

Wednesday, August 20, 2008

Frase de efeito

Já que estou indo dormir na santa paz, lembrei-me de algo interessante. Tenho um amigo que adora frases de efeito, ele vive me animando em momentos "down", e olha que estes não são poucos.
Num dia desses que passou, ele me mandou uma frase, que, a princípio caí na gargalhada, depois parei e analisei. Surtiu efeito.
Como acabou o quadro em que ele se divertia todos os dias escrevendo as suas "máximas", vou ceder espaço para tal frase, para que, amanhã quando estivermos no ápice do estresse, podermos rir, meditar, sei lá, qualquer coisa que desvie nossa cabeça por alguns segundos...
Vai lá:
"Quando a vida te virar as costas, passe a mão na bunda dela"...
Tenham um excelente dia!!!

Recompensa

Após um dia atarefado onde, até os pés ficaram inchados, provavelmente pelo calor (para os mais íntimos o famoso New Balance, mas desta vez eu juro que o inchaço foi pelo calor e não pela união de gelo+açuçar+vocês sabem o que...), nada melhor que:
1° Panqueca de cunhado
2° A descoberta de um dinheirinho, não tão obscuro, em uma conta que não era acessada há mais de 15 dias
Já posso dormir em paz...

Silêncio!


Foto: Divulgação

"O erro não dito é um silencioso acerto". (Aldo Novak)

Se arrependa das coisas que disse, mas jamais arrependa de seu silêncio.


Tuesday, August 19, 2008

Saudades!

Nosso relacionamento começou de maneira estranha. Até hoje eu sinto a minha consciência pesada pelo fato de ter te rejeitado no início.
A proposta era simples:
– Vamos até lá, e quando você colocar os olhos nele se apaixonará com certeza.
Eu recusava com veemência.
Era uma covarde.
Me apegava demais e depois sofria, acontecera outras vezes e eu tinha certeza que daquela vez não seria diferente.
Mesmo assim fui, e quando coloquei os olhos sobre você a paixão foi inevitável. Você era meio desorientado, engraçado, curioso e teimoso, muito teimoso.
Quando queria que você fizesse as coisas do meu jeito, fazia exatamente ao contrário. Eu perdia a paciência, gritava e você lá, com o mesmo olhar de quero mais, sou mais.
Com o passar do tempo às coisas foram amenizando, caímos na rotina. Você fazia as mesmas graças todas as manhãs, ansiava por coisas simples, e na hora de sair eu sempre dizia a mesma coisa:
– Se cuida, mais tarde estaremos juntos novamente.
O dia passava tranqüilamente, pois eu nunca tive que me preocupar com o que fazia quando estava longe de mim, você nunca deu motivos para tal. A noite chegava e era muito especial a sua recepção. O cansaço ia embora e você me dava motivos para crer que sempre valia a pena chegar em casa.
Muitos dores nós atravessamos juntos.
Era incrível como você sabia quando eu estava sofrendo, às vezes não havia força se quer para lhe acariciar, mas você era paciente, e como se tivesse um sexto sentido sabia que nada daquilo atrapalharia nossa vida.
O tempo passou.
Você aprendeu coisas que eu jamais acreditava que seria capaz. Cada fase durante seu crescimento foi muito especial. Conquistou seu espaço, conquistou as pessoas a ponto de fazer estas se transformarem, porque eu vi aqueles que eram “durões”, que não admitiam tais liberdades, também não resistiram aos seus encantos.
A conquista foi tamanha, que eu acabei perdendo as forças, o poder sobre você. Achei melhor não dividir as atenções. Sei o apreço e o amor que sente por mim.
No começo deste ano sofremos juntos. O baque foi de uma hora pra outra, começou com falta de ar, perda de apetite. Foram dias difíceis, transfusões de sangue, respirador. Ai, aquele balançar de cabeça dizendo pra que eu me conformasse, que era assim mesmo... insuportável:
– Olha é normal. Esta doença funciona assim 70% sobrevive e 30% morre. Vamos torcer para que ele esteja entre os 70%. Como é possível uma pessoa em sã consciência dizer para o próximo, com a maior naturalidade, que ela pode perder aquilo que ama, como se dali a alguns dias fosse possível repor outro em seu lugar?
Quem mandou você querer espaço? Companhia? Passarinhos para brincar? Arvóres na calçada pra suas necessidades? Quem mandou este lugar ficar tão longe? Desculpe-me à melancolia, sei que detesta esse ar fúnebre, mas não encontrava outra maneira de dizer SINTO SUA FALTA...


Foto: Kili em momento de descanso...


Monday, August 18, 2008

Resumo do final de semana...

Nos teatros do mundo a fora é encenado "Coppélia", um dos mais belos títulos do ballet mundial. Cômico e sentimental, com coreografia original de Arthur Saint-Léon, libretto de Saint- Léon e Charles Nuitter, e música de Léo Delibes.
"Copppélia" baseia-se em um conto "macabro" do escritor alemão E.T.A. Hoffmann intitulada "Der Sandmann" - O Homem de Areia - publicada em 1815. Esteve em curta temporada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro até o último dia 10, e foi na primeira montagem neste teatro em 1981, que lançou-se ao estrelato a bailarina brasileira Ana Botafogo, que interpretara Coppélia naquele ano com grande sucesso de crítica e público.
Enquanto isso...
Dentro de meu apartamento, eu encenava "Amélia". Cômica e desengonçada, sem coreografia original, espanava, lavava, esfregava, retirando todas as sujeiras "macabras" que teimavam em se instalar nos cantinhos. Cantava uma versão não tão original de "Over The Rainbow", com a mesma crença infantil que a letra reproduz, de que um dia o céu magicamente abrirá uma porta de um lugar onde os problemas se derretam como gomas de limão ("where troubles melt like lemomdrops...").
Uhhuuuuu, uhuuuuu, uhhhhuuuu...
Se foi bom o final de semana? Maravilhoso...

Friday, August 15, 2008

Casar ou solteirizar?

Dia do solteiro, que cafonisse (?) é essa?
Há tempos não sei o que é comemorar dia dos namorados, mas ainda bem que ninguém me ligou hoje desejando um feliz dia de solteira, ahh eu mandaria exatamente para aquele lugar. A começar pelo dicionário que viaja total, segundo Houaiss, solteiro é aquele "que ainda não casou"...barbaridade, além de ser confuso, ainda por cima é mentiroso. Para mim o significado de solteiro é aquele que não encontrou sua "tampa", ou pode ter encontrado e ela ainda não sabe disso...
Todas as pessoas que me perguntam como é estar solteira, não vacilo, digo logo de cara que tem o seus lados bons e os ruins também. Se fosse resumir, o lado bom é não ter preocupações, você faz o que tem vontade, na hora que bem entende, e também se não quiser fazer, não importa, não existe "alguém" com quem se preocupar, principalmente se você é cheio de manias, tiques, perfeccionismos, como é o meu caso. Por essas e outras que eu digo que, estar só é ter liberdade, flexibilidade, espontaneidade...paz.
Já o lado ruim, pelo menos para mim, é a falta de conversa. Amo conversar, e quando percebo que estou sozinha, sem alguém com quem falar as coisas mais triviais no dia, me pego em aflição. Claro que recorro a amigos, irmãs, cachorro, e em último caso falo sozinha mesmo, não têm erro.
Troço complicado esse de querer encontrar respostas para o melhor status, se fosse assim poderíamos perguntar porque os solteiros têm que casar, e os casados não podem se solteirizar? Todos nascemos solteiros e pelados, mas morremos vestidos, casados, solteiros, viúvos, ajuntados, enrolados....transformados, é o poder da vida.
Bom o que vale é aquilo que se têm vontade, e antes que pensem que "endureci" com a minha solterisse, quero deixar algo bem claro: gosto de estar sozinha, mas não quero ser só...

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Pobre de nós...

Por Luciano Pires:

Os mais iguais

O presidente Lula assinou uma lei que regulamenta o atendimento dos callcenters, que agora têm que tratar as pessoas como... pessoas. O fator determinante foi uma experiência do Ministro da Justiça - Tarso Genro - com uma operadora de celular. “Eu cheguei pra usar meu telefone, a minha secretária tinha esquecido de pagar a conta e liguei no sábado para o callcenter - e qual foi a resposta? Só funcionamos de segunda a sexta”, disse o ministro.
Irritado por ser tratado como cidadão comum, o ministro decidiu acelerar a regulamentação dos callcenters. Pois é. Esse é o nosso Brasil. As horas perdidas, a incomodação, os prejuízos e as milhares de reclamações que eu, você e todos os outros fizemos e sofremos nos últimos dez anos nunca surtiram efeito.
Teve que doer na “otoridade” para alguma providência ser tomada. Que tenso isso. Será que vamos precisar que uma filha de ministro morra numa maca de corredor de hospital de periferia? Que a esposa de um ministro tenha que pagar mil e duzentos reais por certo medicamento? Precisaremos que o pai do ministro fique na fila dos aposentados para receber uma merreca? Precisaremos que um neto de ministro morra com uma bala perdida do traficante ou da polícia? Que uma neta pegue dengue? Precisaremos que o ministro experimente o que é ser um brasileiro comum para que a lei seja regulamentada? Pobres de nós. Esse caso dos callcenter mostra que, como alguém disse um dia, todos os brasileiros são iguais. Mas alguns são mais iguais que os outros. De qualquer forma, muito obrigado senhor ministro.
Vamos estar colaborando.


Adorei!!!

Thursday, August 14, 2008

Guerreira, eu?

Não é a primeira, nem a segunda vez que ouço - Você é uma guerreira!
As minhas armaduras há muito ficaram pelo caminho...
As proteções das pernas e braços não existem mais, eles vivem bambos, trêmulos como se estivessem caminhando por sobre uma linha muito fina, nada ao lado direito, muito menos do esquerdo...
A cabeça e o peito, sem as devidas proteções, doem muito. Quando é para parar e pensar, funcionam por impulso, por insanidade...
Mas se forçar um pouco para ser livre, ser solta, para mudar, para querer e poder, simplesmente eles travam...
O peso das armas carregadas durante o dia, tornam-se plumas comparados aos pensamentos que a alma suporta a noite...
Quantas guerras mais, eu terei que suportar, para ser livre?

Traição...Fragilidade...Poder...Fidelidade

Assiti a um filme maravilhoso na semana que passou "O Caçador de Pipas". A princípio aluguei mais pela indicação da locadora, do que por curiosidade. Mas posso dizer, me apaixonei.
O que me chamou bastante a atenção foi o valor emocional que os dois atores "mirins" Amir e Hassan transmitiram.
Filme intrigante e não fica nada atrás do livro mostra um pouco de tudo...
- Amizade acima de tudo
- Amor desigual, sem reciprocidade
- Fidelidade
- Mentiras
- Traições


Uma cena bem interessante é quando os dois conversam sobre mentiras, e o fiel amigo Hassan responde que prefereria comer terra a ter que mentir para Amir. Mesmo sabendo que este jamais lhe pediria para o fazer. Não é lindo?
Um amor incondicional, capaz de se sujeitar as piores coisas para o bem estar do próximo. Creio que em nossas vidas agimos da mesma forma, fazemos qualquer coisa para alguém que se ama de verdade...

Mas uma pergunta que não quer calar é: Todo traidor sofre? No filme acontece uma traição de amigos, por fraqueza, por medo. Daí eu questiono todo aquele que traí, faz por não se sentir a altura daquele que o rodeia?

Eu não seria a pessoa mais aconselhável para divagar sobre traições, mas seria muito bom para os traidores de plantão se pudessem ouvir a frase que Amir, o amigo traidor, ouviu após vinte anos "There is a way to be good again".

Se puder, se ainda houver chance de se redimir, faça. Quem sabe não ouvirá outra frase marcante e maravilhosa dita no filme em dois momentos, em um deles pelo amigo fiel, e em outra situação é quando o amigo traidor têm a chance de se redimir e o faz.








"FOR YOU A THOUSAND TIMES OVER"



Fotos: Divulgação

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Wednesday, August 13, 2008

Air Supplay?

Visualizem a seguinte cena:
- O dia: Chuvoso, frio, silencioso, todas as pessoas com semblantes de que gostariam de estar em suas respectivas casas.
- O trabalho: Todos arquitetos, designers e seus assistentes, ficaram em casa definitivamente, pois o telefone não toca, não tem projetos, não tem visitas, nada de nada.
- A sensação: Vazio, ansiedade, e fome, muita fome...pão, bolacha, balas, bolinhos, almoço de pura massa, mousse de chocolate, danone, toddydinho, água, água, bala, bala....
- A empresa: Todos os superiores ausentes.
- As músicas: Todas do Air Supply, especialmente Making love out of nothing at all.
Acho que estou com problemas graves...rs

Monday, August 11, 2008

Agora, me sinto bem melhor.

Estou me sentindo bem mais feliz. E nunca imaginaria que me sentiria assim simplesmente assistindo novela.
Analisei profundamente a minha vida, e percebi que estou no céu perto da Lara da novela (personagem de Mariana Ximenez de A Favorita)...
- Ser rica = Ótimo
- Perder o noivo = Péssimo
- Namorar com um bonitão na cara do ex-noivo = Ótimo
- Não saber que ele é contratado do avô = Péssimo
- Ter uma "Maria do Céu" no seu caminho = Péssimo
- Ter duas mães = Esquisito
- Não saber qual delas é a assassina = Péssimo, horrível...
- Utilizar os mesmos sutiãs, ora preto, ora vermelho em todos os capítulos = Horroroso
- Chorar todo santo dia, com direito a fungadas, rosto molhado e olhos vermelhos = Fim da linha.
Que paraíso estou...

Sunday, August 10, 2008

Bruxa do 71, ficou no chinelo...

Amargurada, esta é a palavra que me definiu na última sexta-feira.
Durante toda esta semana que passou, minha mãe ligou perguntando se eu iria ver meu pai no domingo e eu fui enrolando a semana inteira, com as mais diversas desculpas, pois não poderia dizer simplesmente que estava com preguiça de viajar. Na quinta, antes de dormir me deu um "plim", e com uma sensação de "filha de chocadeira", comecei a pensar nas pessoas que perderam seus respectivos pais, e que por alguma razão daria tudo pra estar com eles, todos os dias, e não só neste domingo...fiquei muito mal, tipo consciência pesada, e dormi com pensamentos assombrosos, e a certeza que na sexta enfrentaria mais uma vez a rodoviária.

Sexta-feira, primeiro pensamento do dia - Oh, oh...fodeu...maldita chuva, tipo tudo o que não choveu no mês de julho, resolveu cair nesta sexta. Mas como meu raciocínio é extremamente lento, achei que a chuva não atrapalharia em nada. Trabalhei igual a uma camela (sem direito a água!), e saí voando em direção a minha casa, pensando que daria tempo pra uma chuverada e um lanchinho rápido.
Chuverada rolou, mas o lanchinho ficou enroscado, a partir do momento que eu cismei que tinha que encontrar meu sobretudo marrom.
- Ahhh $%¨**()&¨%$#@!. Onde foi parar essa porcaria, caraca 18:20, tenho que correr.
Não sofreria tanto se tivesse procurado na roupa de passar...legal ele estava limpo, cheiroso, mas faltava passar...oww mer-da 18:45 e eu aqui correndo feito uma sem-teto em dia de invasão. Infelizmente o telefone tocou, era minha carona que estava chegando, deixei quieto o sobretudo, vai um casaco mesmo, uma saia e pensem numa burrice multiplicada por um milhão, saí com os "cambitos" de fora, sem meias, seria trágico se não fosse cômico.
19:10 estava eu na rodoviária, sozinha, e minha passagem era para 19:40. O que fazer? Comer? Ler? Cochilar? Ave maria que frio da pêga...resolvi comer, tremendo e fui sentar bem de frente ao portão de embarque. Uma gentinha estranha, uma "malaiada" terrível, e eu segurando apenas uma bolsa, já que minha irmã levara minha mala dias antes...
19:40 Legal o ônibus deve estar chegando.
19:50 Xii tá atrasado.
20:05 Que saco, tô morrendo de frio, e esse gordinho bem que podia olhar pro lado de lá e parar de me olhar, com esses olhos de EU SEI O FRIO QUE VOCÊ PASSOU NO INVERNO PASSADO.
20:15 Logo agora vai me dar dor de barriga?
20:25 Será que se eu correr no banheiro eu vou perder esse maldito ônibus?
20:45 Mãe? Pode demorar bastante pra me buscar, a PQP do ônibus já está há mais de uma hora atrasado, culpa da chuva...Beijos...Te Amo!
Entrei no ônibus regozijando de azedume, deixa me ver, 15, 18 - Ahh legal a minha poltrona é a 21 na janela, e óbvio não poderia ser diferente já tinham pegado meu lugar. Como quem não queria nada, perguntei (er, cof, cof) - Será que a SENHORITA não está no lugar errado? Depois de muitas desculpas e de mostrar que outra infeliz tinha pego seu lugar também, me sentei na poltrona 21 e me senti a última das bruxas, já que todos que encontraram seu respectivos lugares ocupados simplesmente sentaram em outro qualquer, e eu com meu maldito azedume, fiz uma "tropa" inteira resmungar e trocar de lugar. Como eu sou do mal.
Estaria tudo perfeito, se o silêncio reinasse e eu pudesse tirar um cochilo pra esquecer o frio, ledo engano, sentou um casal de "maritacas" atrás da minha poltrona, e lá vamos nós as apresentações:
Ela: (baranga, loira e boca aberta) Olá, meu nome é Rosana, tenho 28 anos, casada, mãe de 03 filhos, a mais velha WALESCA com quatorze anos, o do meio WESLEI com sete e o mais novinho é o Anderson (ufaaa) com quatro, deixa eu te mostrar as fotos.... Casei aos treze (e eu que sempre me achei precoce) e fiquei viúva ao dezoito (antes tivesse sido assim). Casei novamente com dezoito (burra) e vivo feliz até hoje. Meu signo é leão, e eu gosto de falar demais (NÃOOO!), adoro sair, mais bati o carro faz umas duas semanas, também tenho três meses de carta.....e blá, blá, blá, blá, blá, blá.

Ele: (gracinha, perfumado e um pavão) Prazer, meu nome é Kauê (?), tenho 23 anos, solteríssimo da silva, não devo nada pra ninguém, faço faculdade em S. Bernardo e moro em Campinas, e blá, blá.

Vejam bem o blá, blá dele sempre menor do que o dela, e ele pela graça do bom Deus falava baixo, já ela era um escândalo, seu celular tocava a cada cinco minutos, sempre o "Mozão" dela querendo saber onde ela estava, isso a cada curva que fazíamos. Se eu tivesse uma bomba juro por Deus que faria um estrago naquela sexta, sendo assim fui fazendo uma prece silenciosa para que recaísse sobre aquela alma, um sono daqueles tipo sonolência de endoscopia. Ouvi algumas músicas, falei um pouco ao celular, e para minha surpresa o silêncio reinou no banco de trás. Graças ao bom pai, reclinei minha poltrona pra um cochilo e como meu maldito ouvido aguçado não poderia deixar passar despercebido, comecei a ouvir uns suspiros, umas "lambetices", e não pude acreditar, os dois estavam se engolindo bem atrás de mim.

Cinco minutos atrás ela falava com o mozão dela, e ele ao lado ouvindo. Onde está o bom senso do ser humano? Tirando o fato de que abomino traições, ele como uma pessoa instruída deveria ter percebido que ela era uma verdadeira chave de cadeia, afinal era só fazer as contas, 28 anos, filha de quatorze...a máxima foi na hora de trocar os telefones:

Ele: Anota aí meu número 7755........

Ela: Sabe onde anoto telefones? No calendário do celular (pausa dramática), é o único lugar que meu marido não fuça....

Não preciso nem dizer que a viagem foi incrível, que adorei...e na saída não resisti, ao levantar pra descer, com a maior cara de tacho, olhei para o pavão (já que a boca aberta descera na parada anterior), e disse:

- Bom, pelo menos você encontrou uma maneira de fazer ela calar a boca!

Thursday, August 07, 2008

Que desperdício

Gente,

Saber que existe apresentadora que se separa...ainda mais de um "tipo" como este abaixo...não sei se me sinto melhor, ou pior...

Foto: Celso Cavallini - Divulgação

Precisava de tanta "covinha"?

Caixinhas de fósforo de amigas: Não Tem preço!

Na semana passada ocorreu um fato, não tão inédito assim, aliás este fato ocorre anualmente desde que eu me conheço por gente (e quando não me conhecia também acontecia), enfim no último dia 29 foi meu aniversário.
Vou ser sincera, não estava feliz.
1° Foi meu primeiro aniversário longe dos meus pais...
2° Estava sem dinheiro.
3° Pra completar a lista estava desempregada....
Ligações aconteceram durante todo o dia, pessoas muito especiais se lembraram de mim, e as desculpas eram sempre as mesmas, tipo - Ahh não vai rolar nada. Ou - Bolo?! Onde?!, passei o dia utilizando as desculpas mais esfarrapadas pra não estar com as pessoas, porque estava infeliz e totalmente na "duranga". Mas tudo mudou, ainda bem, porque descrevendo desta maneira até eu já estava ficando com pensa de mim mesma.
Chegou a noite, e eu sabia que pelo menos minhas irmãs, primas e alguma amiga apareceriam em casa. Mas para quem não se lembra, compras de comes e bebes na minha casa só acontece em duas situações: quando eu canso comer improvisos de pé na beira da pia, ou quando meus pais me visitam. Como todas elas que viriam, sabem desse meu defeito obscuro, e pelo fato de estar meio "entorpecida" de azedume, não esquentei a cabeça.
Foi maravilhoso, conversas, risos, abraços, beijos, presentes....tuuudo de bom, mas o maior detalhe de todos foi que elas trouxeram a festa, quando digo festa, foi festa mesmo com direito a comidas, bebidas, velhinhas, no final da noite, quem não tinha nada, estava cercada de dois bolos maravilhosos.
Porém o fato que mais me chamou a atenção, foi na hora de acender as velas, minha prima que estava próxima a mim, pegou a bolsa e "sacou" uma caixa de fósforo, e eu fiz uma cara do tipo até isso?!? Ela na maior simplicidade ergueu os ombros, e respondeu:
- Eu trouxe né...vai que você não têm...pedir pra vizinhança é chato...
:) Amei!!!
Eu realmente não tinha...e hoje olhando ela perdidinha dentro da gaveta (juntamente com as velas, que, estou tentando descobrir por que cargas d'água eu tinha velas e não tinha fósforos), pensei que definitivamente, amigas que carregam consigo caixinhas de fósforos: NÃO TEM PREÇO!!!

Tuesday, August 05, 2008

Férias!

Conversa (em pausas) de amigos no msn:

-Legal, começamos a trabalhar na mesma época. Será que vamos tirar férias juntos?

Há quanto tempo aquelas pessoas não tiravam umas férias? Mal começaram em seus novos empregos...sendo assim resolvi ajudá-las para o caso de resolverem viajar juntos...

Se é para sonhar, porque não os maiores de todos os sonhos?

Grécia














República Dominicana - Caribe














Lago Plitvice - Croácia







Vontade

Estou com uma vontade de dar uma de louca...humpf
Eu explico. Tenho um vizinho obscuro, um dia quando menos esperava, menos mesmo, pois estava aos prantos não me lembro pelo o quê, tocou meu interfone. Este só toca por dois motivos: entregadores express ou minha irmã "do meio" que mora no mesmo condomínio, então grandioso foi o meu susto, quando atendi fungando o telefone, e me deparei com um completo desconhecido.
Não preciso nem dizer que a conversa foi estranha, já que ele afirma me conhecer e eu não faço a menor idéia de quem de trata, e olha que as manobras de reconhecimento que ele tentou foram bárbaras:
- Você já me viu no hall, eu estava ao celular, tenho certeza que você olhou na minha direção (afee, provavelmente eu estava pensando em Sodoma e Gomorra, pra não perceber um ser "masculino" dando sopa no hall)
- Desculpe, mas não me lembro...
- Tá, já nos falamos no elevador (Jesus! Tirando o casal vucu-vucu do andar de baixo, eu converso com tanta gente no elevador, até com o tiozinho da faxina)
- Desculpe, mesmo assim não me lembro...
- Bom, seu carro fica apenas há algumas vagas da minha...
- Desculpe, mas mesmo....
E assim foi, na 1ª interfonada, na 2ª e daí eu fui me irritando...azedando na verdade. Até que parei de atender o interfone, e ele continuava a tocar insistentemente e continua até hoje. Todas às vezes eu pergunto pra minha irmã:
- Você me ligou?
- Não.
Ufa, menos uma...
Como eu disse, o rapaz que vou chamá-lo carinhosamente de VO (vizinho obscuro), continua ligando e eu comecei a pensar, o que eu fiz pra chamar a atenção deste VO? Não sou uma pessoa de se jogar fora, mas também não sou nenhuma miss. Procuro me vestir de maneira adequada, amo perfume e enfim procuro circular sempre agradavelmente pelo prédio, mesmo que seja pra jogar o lixo fora (eca, eca).
Então, quando digo que qualquer hora dessas vou dar uma de louca, vou descer pra uma circulada da seguinte maneira:
- Blusa velha (sabe aquela única e exclusiva que você ama, pra todos os dias de frio?! Cheia de bolinhas, então essa mesmo).
- Calça de pijama com ursinhos, flores e corações vermelhos (isso mesmo, daqueles quando eu tinha uns quinze anos e minha mãe comprou ele pra mim quando precisei ficar internada devido um "piriri").
E pra fechar com chave de ouro...
Eu tenho uma meia que é um clássico, partes vermelha, e partes (o calcanhar e a ponta) BEGE, com a cara de um ratinho estampados de preto.
Será que a saga do VO terminaria por aqui?

Monday, August 04, 2008

Cocô do cavalo do bandido...

Sabem não que eu inveje a felicidade do alheio, mas que vidinha chata daquele Dr. Robert Rey.

Ontem quando eu estava aboletada embaixo dos edredons, mudei de canal (isso é um mal que estou tentando melhorar, quando assisto algo, não mudo de canal nem a pau...), e daí por acaso parei na RedeTV que também por acaso mostrava a tal vidinha chata do Dr. Rey. Pra quem não sabe este ilustre (¨) doutor faz um programa chamado Dr. 90210 no canal E! e no Brasil passa pela RedeTV como Dr. Hollywood, onde mostra a vida pessoal e profissional de alguns cirurgiões plásticos na badalada Beverly Hills.

Às vezes eu assisto, porque além de adepta a cirurgias plásticas (e ré confessa, pois já fiz duas...), eu adoro ver a cara da mulherada sofrendo pacas, começando pelo fato de que elas têm que mostrar suas "sobras" não só para os líndissimos doutores, mas também para todos os telespectadores, e depois quando o ato foi finalizado, elas ficam sem conseguir falar, andar, se mexer por completo, e mesmo neste estado "terminal", os cirurgiões ainda são capazes de dizer que ficaram lindas...

Continuando, ontem a série mostrava as particularidades do tal doutor, e eu fui ficando cada vez mais abestada, não foi só pelo fato de ele ser vizinho da Demi Moore, entre outros famosos, ou da sua casa ter um elevador que ele nem sabe usar, ou até mesmo pelo fato de ele dizer que corre (ele e sua prole) pelados pelo quintal devido a privacidade, ou pelo closet que só tinha ternos e sapatos chiquérrimos e carésimos (?), dos quais nem lembro das marcas, ou pelos seus cremes anti-idade de oxigênio (!), sabem quanto ele chega a faturar em um dia Us$ 100 mil, alguém quer mais alguma coisa?!

Por que fui perguntar além de todas estas coisas suuuper superficiais ele ainda diz o seguinte "Eu não fumo, não uso drogas, não bebo, sou um marido fiel e faço uma oração antes de cada cirurgia”, paráaaa tudo. Ainda bem que pelo menos uma coisa dele ainda é bem brasileira...seu nome: Roberto Miguel Rey Júnior...rsrsrs pelo menos...

Daí fiquei imaginando 02 coisas:

1° O quê minha amiga Sildani, que todas às vezes que a coisa apertava no serviço ela comentava que ia pegar seu salário do próximo mês e ia pra Beverly Hills, teria pra fazer naquela cidade insuportavelmente rica?!

2° Se eu juntar algum dinheirinho até mais ou menos 2035, será que eu conseguiria ir até lá pra uma volta na cidade e algumas "pequenas" correções no meu visual já envelhicido, com Dr. Rey?!






Sonho meu, sonho meu...