Guerreira, eu?
Não é a primeira, nem a segunda vez que ouço - Você é uma guerreira!
As minhas armaduras há muito ficaram pelo caminho...
As proteções das pernas e braços não existem mais, eles vivem bambos, trêmulos como se estivessem caminhando por sobre uma linha muito fina, nada ao lado direito, muito menos do esquerdo...
A cabeça e o peito, sem as devidas proteções, doem muito. Quando é para parar e pensar, funcionam por impulso, por insanidade...
Mas se forçar um pouco para ser livre, ser solta, para mudar, para querer e poder, simplesmente eles travam...
O peso das armas carregadas durante o dia, tornam-se plumas comparados aos pensamentos que a alma suporta a noite...
Quantas guerras mais, eu terei que suportar, para ser livre?
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