Ahh cansei...

Eu??!! Perco coisas toda hora, tenho medo de perder a memória, por isso escrevo tudo o que se passa na minha vida, coisas boas e as nem tanto, caso eu não precise, pelo menos vou rir na velhice... Já cogitei mudar de cidade por causa de paixão, já fiz plásticas, e já tive o coração partido uma dúzia de vezes. Parte é isso, mas ando tão cansada...

Sunday, December 28, 2008

Tão fácil....

Daí chegamos na casa de meus pais...
Minha sobrinha mais velha já estava aqui passando as férias com os avós. Minha irmã "saca" do carro seu presente de natal.
Um brinquedo enorme, era uma Polly com não sei o o que, só sei que é enorme e completamente cara. Minha sobrinha extasiada com seu novo presente exclama:
- Uauuuuuu!!! Agora minha vida está completa!!!
Quem me dera que algo tão simples deixasse minha vida completa...ou será que tenho coisas simples que completam a minha vida e eu não as enxergo?!

Onde estou?

Final de ano, férias, casa dos pais.
Impreterivelmente todos os anos lá vamos nós rumo à Estiva Gerbi. Não precisa perguntar, onde?! Todas as pessoas que perguntam onde meus pais moram, ou eu desconverso, ou eu começo dizendo assim:
- Você conhece Campinas? Jaguariúna? JustificarEntão lá para aqueles lados...E assim eu vou destrinchando o mapa do interior de São Paulo, até conseguir que descubram a localização exata desta cidade, estranha, mas nossa cidade. No final das contas, as pessoas sempre acabam concordando que conhecem alguma coisa, mesmo não tendo a menor idéia de onde fica.
Enquanto aguardamos o restante da família chegar para começar as festas, eu olho ao redor e vejo a seguinte cena:
- Casa grande, porém não tão grande a ponto de brigarmos por quartos, quem chega primeiro se aboleta em um e ponto final. Isso não cabe para mim, pois sempre aparece alguém mais velho, com mais filhos, então sempre me sobra a sala. E não pensem que na sala eu tenho privacidade, pois o sofá fica dividindo sempre a sala em dois, então sou eu e mais alguém, ou alguns...A casa só serve pra dormir, pois a cozinha fica ao lado de fora (apesar de ter uma completamente montada dentro de casa...que fica às moscas), então como falava cozinha do lado de fora, mesa de madeira enorme, com os respectivos bancos enormes de madeira, churrasqueira, cadeira de balanço, rede, geladeira e cerveja.
Até aí a vida parece perfeitamente normal. Mas porque eu me sinto estranha nesse meio?
Uns estão às voltas do video game, e eu não suporto. Não consigo nem entender como pode meia dúzia de pessoas rodear uma televisão com um controle com uns doze botões e dialogarem como passar a fase mais complicada de "Princesas - Enchanted Journey"...e não pensem que são só mulheres não, vários homens barbados estão nesse meio...
Outros estão às voltas de livrinhos de Sudoko. Não me perguntem como alguém pode gostar de brincar com números. Eu não me arrisco a colocar um número sequer, alías já não gosto de números na vida real, que dirá brincar com eles...
Por essas e outras que me pergunto o que faço no meio desse povo...melhor eu pegar outra cerveja e sossegar...afinal se eles pudessem escrever sobre o quê eles vêem diriam que existe uma menina-moça que vive andando de uma rede para outra, oras com cerveja na mão, oras com caipirinha, oras com seus romances de banca de jornal, tipo Júlia, Sabrina, totalmente absorta com príncipes e plebéias....
Realmente de perto, ninguém é normal.

Diva!

Este também é um assunto vencido, mas como estou com semanas atrasadas para atualizar, não poderia deixar de comentar.
O show estava maravilhoso, ela dança como uma coisa, aliás eu e minha irmã divagamos que ela deve ter uma dublê com uma "pirucona" pra pular um pouco por ela...não é possível...simplesmente não existe...depois das divagações tentamos imaginar nossa mãe fazendo aquelas piruetas (afinal só uns aninhos de idade de diferença), mas não rolou, aliás nós nos imaginamos dançando...acho que na primeira rebolada junto ao palco, naquele tubo...ia dar uma travada na coluna, um mal jeito nas costas, que não ia dar certo...tá legal chega de divagações, Madona é Madona e ponto final.
Tinha muitas pessoas normais, casais normais, casais bonitos e feios. Me senti uma estranha no ninho, sendo mulher, com vinte e cinco anos, solteira, e nenhum homem disponível, pois ou estavam acompanhados com suas respectivas namoradas, ou com seus respectivos namorados. Não vi ninguém dando sopa.
Ahhh e o momento que eu mais adorei, foi quando ela cantou "You must love me"...me senti tão aliviada...
Divas também choram...rs

Atualizando...

Como o tempo voa...quase um mês sem postar nada, não por falta do que escrever, mas é falta de inspiração...
Primeiramente minha nova sobrinha vai bem, obrigada! E na ocasião do nascimento dela aconteceu algo engraçado.
Existe coisa mais chata que dar de cara com ex-namorado? Ex-marido? Existe sim. Quando eu encontro algum "falecido"* (*Falecido= nome carinhoso utilizado para referir-se aos ex...) é fácil, porque eu simplesmente finjo que nunca os vi mais gordo, ou dependendo do falecido, até paro e troco umas duas palavras, agora a coisa mais chata que existe é quando você encontra familiares dos falecidos...desculpem o palavreado, mas é uma puta coisa chata.
Quando minha irmã estava no hospital, passei o dia com uma ansiedade aguda para ir encontrá-la e conhecer de perto minha sobrinha. Pois é, na hora da correria, peguei a roupa mais estranha, o chinelo Havaianas e voamos para o hospital...estava até meio descabelada...
Tempo passa, e por acaso acabei me esquecendo que os tios do meu cunhado eram exatamente sobrinhos do meu ex-namorado (tá legal sei que parece estranho, tios do cunhado, sobrinhos do ex...mas por incrível que pareça é extamente isto...) e lá estava eu parecendo uma coisa, quando dou de cara com o feliz casal na recepção do hospital.
Passam-se vários segundos e eu lá estática...
1° O chão poderia abrir um buraco.
2° Ok, já que o chão não se movia, podia pelo menos aparecer uma escova, um espelho, uma roupa e um sapato, tênis...qualquer coisa.
3° Já que nada disso aconteceu, e eu não tinha super poderes...o negócio foi engatar o 5° sorriso amarelo e cumprimentá-los....
Conversa vai, conversa vêm até que chega o momento crucial...
-Você sumiu...vê se aparece.
O quê eu poderia responder? Adoraria?! Ou é uma pena mas não vai rolar nunca mais?! Eu simplesmente silenciei. Engatei o 6° sorriso amarelo e disse que naquela noite iria chover...
Me senti um trapo...
O problema não era por estar de Havaianas...até que elas eram moderninhas, mas...o fato era que eu realmente sentia falta da convivência com aquela família...
Da próxima vez que eu for para um hospital, eu juro de pés juntos que irei arrumada, perfumada, de preferência perderei uns 5kg...nunca se sabe com quem eu posso cruzar...

Wednesday, December 10, 2008

Motivo distração - Parte II

DISPENSA COMENTÁRIOS - LARA 08/12/2008

Motivo distração - Parte I

O motivo da minha distração no show...espero que o ângulo faça jus...é essa pessoa sentada no palco...típico...

Ahhh...e que van foi essa?! Foi só um apertinho de mão, calor humano pessoal...faz toda diferença...rsrsrs

Tuesday, December 09, 2008

Concentração Zero

Hoje está complicado.
Estou com zero de concentração no trabalho, penso em tudo, quero fazer tudo e simplesmente nada do que iniciei eu consegui dar continuidade. Na verdade acho que estou emocionada demais com o nascimento da minha sobrinha, e se eu não me engano ainda não falei dela. Ela é perfeita. Maravilhosa. Um anjo.
Pelo menos por enquanto...rs
Talvez seja por esta razão que estou assim, meio sem norte, com vontade de estar outros lugares...
Pra descontrair um e-mail recebido hoje...
Independente dos contratempos, dos pessimistas, dos Bushs, dos impostos, dos mensalões, dos radicais, das chuvas, dos espertos, dos políticos, das gerras santas, dos juros, dos dízimos, das reuniões, da água no feijão, do lobo mau, dos bingos filantrópicos, dos consultores, do crack, da data de validade, da conjuntura econômica, das barganhas, do fluxo de caixa, do dinheiro virtual, dos morales, da consciência branca, da globo, do código de barras, do pt, do pesonal styile, do capitão nascimento, da classe média desclassificada, das entrelinhas, dos cartolas, das lombadas eletrônicas, das sandálias havainas, dos cabelos naturais, dos viagras, da inflação que sobe, dos silicones, da reciclagem, dos botox, da fachion week, do rodízio no metrô, das promoções, dos cartões desacreditados, dos pedágios nas calçadas, das promoções, dos pontos de vista, das miopias, dos sorrisos quase naturais, da oposição nem tanto, dos holerites, da cebola, da daslu, das dores de cotovelo, dos fios brancos, do mais novo celular, dos terabits, da balança, da segunda-feira, da falta do obrigado, da obrigação, do pac, dos 52 itens de lazer dos condomínios, do chico desviado, das gafes, do pré-sal, do maior poder paralelo, do poder sem paralelo, do sílvio santos, da rua 25 de março, do dia primeiro de abril, da madona, do dispertador diário, da ressaca, do inglês, da tradição, do paradigma, do mínimo salário, da paciência, call center, apesar das emendas, apesar da falta de troco, apesar do excesso de truques, apesar da menstruação, apesar da menopausa, apesar dos aeroportos, apesar da certesa da dúvida, apesar do professor que não estuda, apesar da saia justa e do cinto apertado, apesar dos tabus, apesar das segundas-feiras, apesar das cervejas das sextas, apesar dos ecocorretos, apesar dos pesares, apesar desta lista interminável,Independente dos contratempos, dos pessimistas, dos Bushs, dos impostos, dos mensalões, dos radicais, das chuvas, dos espertos, dos políticos, das gerras santas, dos juros, dos dízimos, das reuniões, da água no feijão, do lobo mau, dos bingos filantrópicos, dos consultores, do crack, da data de validade, da conjuntura econômica, das barganhas, do fluxo de caixa, do dinheiro virtual, dos morales, da consciência branca, da globo, do código de barras, do pt, do pesonal styile, do capitão nascimento, da classe média desclassificada, das entrelinhas, dos cartolas, das lombadas eletrônicas, das sandálias havainas, dos cabelos naturais, dos viagras, da inflação que sobe, dos silicones, da reciclagem, dos botox, da fachion week, do rodízio no metrô, das promoções, dos cartões desacreditados, dos pedágios nas calçadas, das promoções, dos pontos de vista, das miopias, dos sorrisos quase naturais, da oposição nem tanto, dos holerites, da cebola, da daslu, das dores de cotovelo, dos fios brancos, do mais novo celular, dos terabits, da balança, da segunda-feira, da falta do obrigado, da obrigação, do pac, dos 52 itens de lazer dos condomínios, do chico desviado, das gafes, do pré-sal, do maior poder paralelo, do poder sem paralelo, do sílvio santos, da rua 25 de março, do dia primeiro de abril, do despertador diário, da ressaca, do inglês, da tradição, do paradigma, do mínimo salário, da paciência, call center, apesar das emendas, apesar da falta de troco, apesar do excesso de truques, apesar da menstruação, apesar da menopausa, apesar dos aeroportos, apesar da certesa da dúvida, apesar do professor que não estuda, apesar da saia justa e do cinto apertado, apesar dos tabus, apesar das segundas-feiras, apesar das cervejas das sextas, apesar dos ecocorretos, apesar dos pesares, apesar desta lista interminável,
Apesar de tudo isso, devemos continuar projetando e construindo nossos sonhos, com bom humor e muita criatividade.
Estou precisando mesmo de muito humor e criatividade pra superar esse meu estado...

De que adianta?!

Estive em uma festa de empresa na semana passada que estava ótima, maravilhosa. Houve um show de uma dupla sertaneja famosa, juntamente com sua banda, tudo isso proporcionado de bom grado pela empresa aos seus funcionários.

O show começou com algumas músicas conhecidas, outras nem tanto, pelo menos para mim, pois quando comentei com meu pai as músicas que haviam tocado ele conhecia todas, e foi passando o tempo eu começei a analisar o tecladista. Fiquei apaixonada pelo jeito dele. Na verdade o show rolava, as pessoas gritavam para a dupla, e ele lá às vezes ao lado, às vezes meio escondido entre músicos, totalmente coadjuvante.

Ele tocava de uma maneira que só de olhar dava vontade de pular, de gritar, cantava todas as músicas enquanto tocava, incentivava a platéia a fazer parte do show. Quando terminou o espetáculo, a tal dupla entrou em um carro importado e se mandou. Enquanto isso, ele o coadjuvante, acompanhava o restante da banda, cumprimentava as pessoas, brincava...era só sorrisos.

Pensei comigo de que adianta eles (a dupla) ter tudo, e não poder (ou não querer) o contato, a simpatia e o calor do próximo?

Bom eu não teria condições e nem pretenções de "tentar" entender o que se passa com estes famosos, mas gostaria de dizer uma coisa prefiro mil vezes os coadjuvantes, e Claudio Paladini seu jeito, sua música fez a gente se emocionar, sorrir, um verdadeiro encanto...alcançamos as nuvens com os pés no chão.

Sunday, December 07, 2008

Por onde começo?

Tudo está acontecendo ao mesmo tempo.
Acho que o mês de dezembro que faz isto com as pessoas, o ano inteiro passa"numa" monotonia terrível, todas as coisas acontecem com uma calma sempre lentas e gradativas, mas a impressão que tenho é a seguinte, tudo o que não aconteceu no ano inteiro obrigatoriamente tem de ocorrer no último mês do ano, porque se deixar para o próximo perde a graça..
Bom acho que a melhor notícia do ano, e tinha que acontecer em dezembro é o nascimento da minha sobrinha Lara. Tudo. O parto será amanhã e eu ainda não estou preparada. Tá legal, sei que eu não sou a mãe, e é ela quem deve estar preparada ou não, mas eu estou ansiosa a ponto de explodir...
Falando em ansiedade vou ter um ataque até o dia 21...ganhei um ingresso pro show da Madona, tá legal, minha irmã ficou em um encruzilhada sobre quem levar de acompanhante, e também sei que meu cunhado fez um esforço sobre humano pra me conceder o ingresso dele. Também sei que estou com uma dívida mais ou menos com ele...não poderei pisar na bola, não poderia esquecer nunca mais de comprar presentes de aniversário para ele...ahh e tenho que garantir uma Brahama power gelada em casa pra todas as vezes que ele resolver me visitar...fazer o quê tudo tem seu preço...
Preciso finalizar este post urgente, pois pra variar no mês de dezembro também têm final de campeonato. Eu não entendo patavinas de futebol, mas tenho minhas preferências. Felizmente calhou de meu time predileto jogar hoje, e quem sabe ser campeão. Coisa chata isso...