Ahh cansei...

Eu??!! Perco coisas toda hora, tenho medo de perder a memória, por isso escrevo tudo o que se passa na minha vida, coisas boas e as nem tanto, caso eu não precise, pelo menos vou rir na velhice... Já cogitei mudar de cidade por causa de paixão, já fiz plásticas, e já tive o coração partido uma dúzia de vezes. Parte é isso, mas ando tão cansada...

Friday, October 31, 2008

Sempre...


Irmãs (by Leto)


Tão fácil.
Uma morena, uma branca, uma verde (descrição agradável de minha mãe...).
Uma queridinha do pai.
Outra da mãe.
Outra é mimada por ambos.
Uma cresceu antes, teve brinquedos antes, teve namorados antes, teve chantagens antes, teve casamento antes, teve filha antes, teve desilusões (e não poucas) antes, teve tudo antes e vive como se fosse agora, e não amanhã.
Outra caiu, quebrou o braço não uma, mas duas vezes, tinha o pé torto usava "botinha", caiu da rede, rachou a cabeça no parafuso, estudou na mesma epóca, trabalhou na mesma epóca, mesmos amigos, estourada, esforçada, preguiçosa, namorou um, namorou dois, três, quatro......casou, e finalmente espera sua primeira filha: Lara.
A última foi um "causo" sério. A começar pelo nascimento, sua mãe teve uma gravidez super tranqüila, de tão tranqüila foi para uma consulta de rotina, e já ficou no hospital. Até hoje é motivo de "chacota" quando a mãe conta que a foi ter de ônibus e sozinha, consequência: a raspa do tacho. Deveria ser menino, o pai já havia até escolhido o nome, como nasceu menina se deram o trabalho de acrescentar apenas um "e" no final.
O pai queria tanto um menino, que na infância e adolescência ele ainda não tinha certeza se aquele bebezinho fofinho e de "chuquinhas" que tinha levado para casa, era a mesma moleca, terrível, rueira, que vivia enfiada na casa da vizinhança.
Nem bem cresceu, uma plástica, acabou de crescer, segunda plástica, morria de vergonha dos apelidos da escola, às vezes tímida outras descaradas. Se apaixonou, casou, separou, riu, chorou, bebeu e caiu...na desilução, na tristeza (nem sempre nesta ordem, quase isso...), mas sempre se levanta...
Uma coisa é certa:
Se uma ri, todas riem.
Se uma chora, todas choram.
Se uma está feliz, nem todas estão.
Uma fala da outra para outra que escuta da outra que concorda com uma e discorda da outra.
Impossível sem elas, minha queridas irmãs!!!

Sunday, October 26, 2008

Tudo igual

Será que toda família é igual?
A minha pelo menos é sempre a mesma coisa. Sempre nos encontramos ou em festas ou em funerais, pois dificilmente visito meus tios, primos e vice-versa, porém quando acontece os encontros, que normalmente são festas acontece mais ou menos assim:
Beijos, abraços, linda, maravilhosa, cabelo bonito, emagreceu, sapato chique, brinco diferente, o trabalho está legal, feliz, roupas, comidas, saudades, está sumida, adoro você, criança fofa, filhos, educação, bebida, cansada, sentar, dançar...
Passa uns quinze minutos de conversa, chega outra pessoa que você não vê há tempos e...
Beijos, abraços, linda, maravilhosa, cabelo bonito, emagreceu, sapato chique, brinco diferente, o trabalho está legal, feliz, roupas, comidas, saudades, está sumida, adoro você, criança fofa, filhos, educação, bebida, cansada, sentar, dançar...
Mais quarenta e cinco minutos depois...
Beijos, abraços, linda, maravilhosa, cabelo bonito...
Tudo estaria perfeito. Salvo aquela conversa que se inicia no carro a caminho de casa até a hora em que todos vamos dormir...
- Você viu? Enooorme, roupa estranha, cresceu demais, engordou, maquiagem terrível, cabelo estranho, franja estranha, barbudo, ciumento, coitado, bem feito, cor feia, fala demais, falou de menos, esnobe, dança mal...
Se não conhecesse perfeitamente a família inteira e soubesse que fazem exatamente o mesmo ficaria até de consciência pesada...

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Tuesday, October 21, 2008

Ohh dúvida cruel....



"Sou meio como um mosquito num campo de nudismo, sei o que quero fazer, mas não sei por onde começar." Stephen Bayne

Friday, October 17, 2008

Momento dor de cotovelo...



Há algum tempo eu tive um namorado curitibano. Conheci-o por intermédio do primo, do amigo, do parente, do tio, do cunhado a assim sucessivamente. Era bonito o menino. Olhos azuis, perfumado, covinhas, tímido... Ambos divorciados, porém com uma enorme diferença, a “dor de corno” dele ainda não havia passado.

E dor de corno é uma droga, ou para alguns é conhecida apenas como dor de cotovelo...

Como eu passei, posso falar com conhecimento de causa é só o tempo pra dar um alívio. Você fica se perguntando o que houve de errado, ou procurando por culpados. Nesse período você emagrece instantaneamente por que acredita não ser necessário comer. Gasta demais pra melhorar a aparência, porque supõe que foi trocada (o) por alguém mais bonito, mais bem cuidado. Gasta com baladas desnecessárias, porque os amigos convidam, porque os estranhos convidam, porque é quarta ou porque é quinta e assim por diante.

A gente tenta mostrar para as pessoas que somos muito mais do que aquilo que perdermos, mas chega um estágio do momento “cornístico” que é prejudicial. Bate a carência desesperadora e qualquer um que se aproxima com conversa fácil é paixão na certa. Nesses momentos é ótimo que se isole, pra não machucar alguma outra pessoa e si mesmo.

Foi uma pena eu ter conhecido essa pessoa no auge do seu momento “cornístico”, porque passa rapidinho e daí você acaba se dando conta que a outra pessoa que está contigo nem era aquilo tudo, e foi exatamente o que aconteceu. Eu morando em São Paulo, ele em Curitiba, o momento acabou e não restou nada além de algumas fotos apaixonantes guardadas na profundeza de alguma caixa esquecida no maleiro do guarda-roupa.

Bom se é um assunto completamente esquecido, porque cargas d’água eu lembraria do dito cujo pra escrever esse post? Pois é, ele têm meu n° de celular gravado no celular dele e vira e mexe ele me faz o favor de ligar por engano no meu celular. Aconteceu hoje, eu toda concentradinha arrumando uns documentos que irá pra uma feira na Alemanha, toca o celular, aparece a foto dele...

- Alô?
- Ahhh...é a Vitória?

Wednesday, October 08, 2008

Ahh cansei...

Cara de boazinha eu tenho, mas ultimamente as pessoas tem abusado da minha paciência.
Tudo começou com meu carro. A hora que eu mais odeio de estar sozinha é o fato de ter que entrar neste mundinho masculino in-su-por-tá-vel, que todos parecem entender tudo sobre carros menos você.
Chegou a hora de trocar o óleo, me indicaram um lugar ótimo, baratinho e que eram bons. Legal, cheguei tinha uns quatro carros na minha frente, todos "empulerados" no alto, e eu teria que esperar a fila. Fico no carro ouvindo um som, bem aquecida ou devo me reunir com aquela rodinha com cara de broncos pra falar sobre óleo, pneus (ou pernas, já que a secretária da tal oficina era uma loira de 1,90...)? Optei pelo carro e esperei até a fila acabar. Chegou o momento crucial:
- Boa noite!
- Boa noite! O óleo do carro está vencido, e eu preciso fazer a troca.
- Vencido desde quando?
- (boa pergunta)
- Bom a SENHORA pode aguardar enquanto vou dar uma olhada.
.....
- Bom SENHORA no seu carro é preciso TROCAR O ÓLEO, O FILTRO, O ESCAPAMENTO, FAZER O AMORTECEDOR...faz muito tempo que a SENHORA ALINHOU E BALANCEOU??
O que os seres do sexo oposto responderia em um momento desses? Ou eles são treinados pra confrontar só as mocinhas com cara de boazinhas?
- Herrr, você teria um orçamento pra tudo isso?
Gente, pára tudo!
Eu entendo muito pouco destas coisas, mas para uma simples troca de óleo, o moço me apareceu com um orçamento que dava pra dar entrada em um carro zero.
- Você pode fazer a gentileza de trocar no máximo o filtro, e as demais coisas eu vou estudar e retorno.
Retorno uma pinóia!
Custava fazer somente aquilo que eu estava pedindo. Conseguiram acabar com a minha noite já que, fiquei pensando como faria pra resolver todas aquelas pendências sem dinheiro algum. Fui pra casa e lembrei de um episódio contado pela minha dentista. Ela é famosa aqui no pedaço, cobra caro, e mesmo assim é um "perrengue" pra conseguir uma data pra consulta, de tantos pacientes que ela têm. Um dia ela começou a me contar sobre o começo de sua carreira dizendo que a primeira paciente que chegou em seu consultório pedindo uma avaliação, ela orçou tudo, mas tudo o que tinha pra fazer na boca dela. Um valor exorbitante. A paciente é claro nunca mais retornou. Daí ela falou - Dani, eu aprendi, continuo cobrando o mesmo valor expressivo, porém espero a paciente deitar, aí sim pergunto o que ela gostaria que eu fizesse. Desta maneira resolvo o problema deles e o meu também.
Não poderia ser aplicado o mesmo método para mecânicos, eletrecistas, comerciantes, vidraceiros, marceneiros, vendedores e afins? Estes não poderiam fazer somente aquilo que o cliente deseja?
Fiquei com o assunto martelando na cabeça, liguei pro meu pai (digníssima figura masculina na minha vida) e ele me sugeriu um lugar de confiança pra confirmar todas os problemas. Cheguei me sentindo, como se adorasse estes ambientes engraxados, e fui logo pedindo uma avaliação. Constataram realmente algo a fazer, nada tão complexo e que custava 1/3 do local anterior. Assunto resolvido.
Outra caca na minha vida são os lugares em que tenho que deixar o carro. Trabalho bem de frente a um estádio de futebol, e infelizmente o carro tem que ficar na rua. É só chegar nos dias de venda de ingressos, ou até mesmo no dia do jogo, é batata. É só dar uma geral que descubro um risco novo. Uma gentinha desocupada, desalmada, verdadeiros bandidos...abusam da minha boa vontade...
Não sei se tenho mais ódio dos bandidos que tentam me assaltar nos orçamentos dos serviços, ou destes desocupados que proliferam nos dias de jogos.
Bom, a minha paciência está esgotada com assuntos masculinos. Alguém aí pode me emprestar um pai? Um irmão? Um cunhado? De preferência alguém bem barbado e com cara de bronco...rs

Tuesday, October 07, 2008

De onde vêm o meu roxo?

Eu tenho uma comunidade no Orkut com o nome acima, peguei por acaso, pois sempre tenho manchas, especialmente nas pernas, e nunca me lembro como elas aconteceram. Agora a última marca que adquiri é digna de um post.

Chego do trabalho por volta das 18h.
Cumprimento minha irmã que está saindo para o mercado.
Ótimo, vou aproveitar que reina o silêncio nesta casa e vou tomar um banho de duas horas e quarenta e cinco minutos, pra compensar todas as agruras do dia.
Após dois minutos embaixo d’água, toca o interfone. Deus do céu! Esqueci-me completamente da minha sobrinha que chegava da escola naquele horário.

Pensa rápido. Irmã no mercado, cunhado a quilômetros de distância (única vaga disponível para locar, sem brincadeira fica a uns 15 minutos de caminhada do meu apê), a única solução era eu sair do chuveiro, enrolar uma toalha, e andar calmamente até o interfone para destravar a porta.

Até parece.

O interfone berrava, eu meio sem saber o que fazer, enrolei a toalha e saí na disparada. Não deu nem tempo de virar no corredor. Levei um capote, mas um capote tão grande que a toalha foi para um lado, as mãos para outro, e os pés sabe Deus onde foi parar.

Após esta cena horrorosa, diga-se de passagem, o silêncio voltou a reinar, o interfone já havia silenciado e eu no mais profundo “vácuo”, pois alguém abrira a porta para ela.

Isto ocorreu há dois atrás. E hoje a cena é a seguinte: sobre o pé esquerdo existe um ovo, com cores que varia do amarelo, passa pelo verde e termina em roxo. O sapato 35 não está comportando o tamanho do pé, e eu estou mancando desde então.
Desta vez eu sei de onde veio o meu roxo..rs

Wednesday, October 01, 2008

Eu devo?

"...Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois".
Mario Quintana