Cada doido com seus tortos...
Desde criança eu descobri várias coisas tortas em mim.
Começou com as orelhas, lá em 1989, por intervenção da minha querida mãe, passei por uma cirurgia corretiva para colocar os “abanos” em seus devidos lugares.
As demais crianças da minha sala nunca entenderam o motivo de eu ir pra escola todo santo dia de faixa na cabeça, eu faceira respondia:
- É moda, meninas (isso porque eu só tinha seis anos de idade...).
Os apelidos tipo dumbo, topo gigio entre outros ficaram para trás...
Daí foram os dentes. Cresceram todos desordenados, sem espaço, um de frente para o outro, uma coisa de doido. Fácil. Nada que três anos consecutivos de aparelho, ora fixo, ora móvel, não dessem um jeitinho todo especial. Tudo bem foram três amargos anos sem comer na frente de outras pessoas, em festas tinha que correr no banheiro para olhar a aparência e confirmar se não tinha algum pedacinho de coxinha grudado nele um horror...
Falando em coxinha...chegou à adolescência, e eu me peguei com vergonha de tirar fotos, achava meu nariz estranho. Não combinava era desproporcional.
Cheguei para uma consulta de rotina com meu otorrino, ele me olha, olha...e pá, foi direto no meu ponto fraco:
- Sabe, eu sou especialista em reconstituir defeitos na face.
Pára tudo.
Que meu nariz era estranho tudo bem, mas falar que eu tinha um defeito na minha face foi de chutar o pau da barraca.
- Mas doutor eu não tenho dinheiro pra fazer uma cirurgia, eu já falava com lágrimas nos olhos. Deu certo, ele se comoveu na mesma hora.
- Tudo bem, eu dou um jeito. Mas eu não posso deixar você assim.
Na hora deu um yuuupppiiii misturado com buáááá. Yupi pela cirurgia na faixa, e buá por ele me achar tão estranha a ponto de propor esse favor.
Os apelidos tipo nariz de coxinha, entre outras aberrações ficaram para trás...
Hoje eu descobri uma coisa muito, mas muito estranha. Troquei meus óculos, porque o antigo estava estragadinho, e meu grau aumentou, então mandei fazer um todo moderninho, preso só nas hastes chique de doer. Eis que estou no banheiro do serviço, olho atentamente para o espelho, e descubro que os óculos estão tortos.
Valheiminhanossasenhora! Pelasbarbasdesãocrispim!
Troquei de posição, nada. Peguei a armação antiga, nada. Coloquei os óculos de sol, nada. Todos sem exceção ficaram tortos. Eu descobri um novo desarranjo. Ou eu tenho uma orelha mais alta que a outra, ou não sei o que acontece.
Perguntei pra todos que trabalham perto da minha mesa, todos dizem estar normal, mas é incrível, eu me olho no espelho e vejo um óculos torto.
Muito doido isso.
Começou com as orelhas, lá em 1989, por intervenção da minha querida mãe, passei por uma cirurgia corretiva para colocar os “abanos” em seus devidos lugares.
As demais crianças da minha sala nunca entenderam o motivo de eu ir pra escola todo santo dia de faixa na cabeça, eu faceira respondia:
- É moda, meninas (isso porque eu só tinha seis anos de idade...).
Os apelidos tipo dumbo, topo gigio entre outros ficaram para trás...
Daí foram os dentes. Cresceram todos desordenados, sem espaço, um de frente para o outro, uma coisa de doido. Fácil. Nada que três anos consecutivos de aparelho, ora fixo, ora móvel, não dessem um jeitinho todo especial. Tudo bem foram três amargos anos sem comer na frente de outras pessoas, em festas tinha que correr no banheiro para olhar a aparência e confirmar se não tinha algum pedacinho de coxinha grudado nele um horror...
Falando em coxinha...chegou à adolescência, e eu me peguei com vergonha de tirar fotos, achava meu nariz estranho. Não combinava era desproporcional.
Cheguei para uma consulta de rotina com meu otorrino, ele me olha, olha...e pá, foi direto no meu ponto fraco:
- Sabe, eu sou especialista em reconstituir defeitos na face.
Pára tudo.
Que meu nariz era estranho tudo bem, mas falar que eu tinha um defeito na minha face foi de chutar o pau da barraca.
- Mas doutor eu não tenho dinheiro pra fazer uma cirurgia, eu já falava com lágrimas nos olhos. Deu certo, ele se comoveu na mesma hora.
- Tudo bem, eu dou um jeito. Mas eu não posso deixar você assim.
Na hora deu um yuuupppiiii misturado com buáááá. Yupi pela cirurgia na faixa, e buá por ele me achar tão estranha a ponto de propor esse favor.
Os apelidos tipo nariz de coxinha, entre outras aberrações ficaram para trás...
Hoje eu descobri uma coisa muito, mas muito estranha. Troquei meus óculos, porque o antigo estava estragadinho, e meu grau aumentou, então mandei fazer um todo moderninho, preso só nas hastes chique de doer. Eis que estou no banheiro do serviço, olho atentamente para o espelho, e descubro que os óculos estão tortos.
Valheiminhanossasenhora! Pelasbarbasdesãocrispim!
Troquei de posição, nada. Peguei a armação antiga, nada. Coloquei os óculos de sol, nada. Todos sem exceção ficaram tortos. Eu descobri um novo desarranjo. Ou eu tenho uma orelha mais alta que a outra, ou não sei o que acontece.
Perguntei pra todos que trabalham perto da minha mesa, todos dizem estar normal, mas é incrível, eu me olho no espelho e vejo um óculos torto.
Muito doido isso.
5 Comments:
hahahahahaha quer uma dica?
Opera a vista.... Operei e sou uma nova mulher.... Quem disse que pau que nsce torto nunca se indireita?
rsrsrs
beijos
Re
Rê,
Ótima dica.
Quem me olharia de frente, sem os óculos, veria que tenho esse defeitinho básico.
Engraçado. Saí do serviço e voei para casa da minha irmã (que não é a Isa). Ela me olhou com uma cara...ela acha que não estou batendo bem da cabeça...rs
É que eu não tive coragem de contar dos peitos...rsrsrs
Histórias de "tortisses" vão longe...
Bju
Gente, não tem condições! Como é que vc não notava antes? Deve ser impressão, mulher!
Tb tenho!!!Por isso uso óculos de armação levinha, pq se for pesada tomba mesmo...rsrs...fique feliz, é genético...kkkkkkkkkkkk
bjus
ô dó!
Beijos
Post a Comment
<< Home